Fazer e estar em análise requer desejo, mas também angústia.
Uma das coisas que diferencia a Psicanálise de Psicoterapias é que nela você é responsável por tudo o que diz e não diz. Não há por parte do analista um apaziguamento do seu sofrer.
É preciso empenho em estar ali, em falar o que lhe vem a cabeça diante de outra pessoa. Como já comentei em outros textos, o divã não é para acomodar, mas para incomodar.
Não atoa algumas pessoas desistem da análise, é preciso implicar-se, aventurar-se, é preciso querer sentir, seja lá o que for.
É preciso lidar com o insuportável de cada encontro, e somente assim, poderá transformar suas angústias em criatividade.