A etimologia da palavra enredo sugere entrelaçamento e emaranhado. Quando em análise ambas surgem na narrativa que cada analisante faz de si ao contar sua história.
Raramente linear tendo em vista a análise sendo feita em associações livres, porém, forma-se uma rede (enredo) cheia de tramas, fatos, reviravoltas, clímax e desfechos que podem ser coerentes ou incoerentes, são infinitas possibilidades.
Porém, a vida que se conta ainda é vivida, não acabou, afinal só faz análise quem está vivo. Logo, é possível alterar o enredo, fazer diferentes escolhas e responsabilizar-se por elas.
Compreender que muitas das histórias já vividas não precisam ser repetidas no futuro.
É disto também que se trata psicanálise, você cria seu enredo enquanto conta sua história.